quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

BRINQUEDOS

O brinquedo é algo importante no berçário, pois o brinquedo e a brincadeira está para a criança, o que o trabalho está para o adulto. Por isso é muito complicado aceitar "doações" de brinquedos na igreja para o berçário, esta doação chega a ser perigosa na maioria das vezes. Sabe porque?
Porque geralmente as doações são restos de brinquedos que provavelmente iriam para o lixo, isso mesmo, bonecos sem cabeças, peças soltas, metade de objetos, enfim brinquedos que podem trazer perigo ao bebê.

O brinquedo é algo importante no berçário, pois o brinquedo e a brincadeira está para a criança, o que o trabalho está para o adulto. Por isso é muito complicado aceitar "doações" de brinquedos na igreja para o berçário, esta doação chega a ser perigosa na maioria das vezes. Sabe porque?
Porque geralmente as doações são restos de brinquedos que provavelmente iriam para o lixo, isso mesmo, bonecos sem cabeças, peças soltas, metade de objetos, enfim brinquedos que podem trazer perigo ao bebê.

Outras vezes são brinquedos que não atendem a faixa etária, por exemplo, temos no berçário crianças de 0 a 5 meses, e o baú cheio de brinquedos de encaixe, carrinhos, bonecos, jogos com pinos, etc... Brinquedos que não atendem esta idade e fogem do objetivo que é estimular e ensinar o bebê, e não distraí-lo até a mamãe vir buscá-lo.

Minha orientação é a seguinte, faça pedido de brinquedos específicos para doações, e se a igreja liberar verbas para esta compra ( a igreja precisa investir), primeiro observe a faixa etária que predomina no berçário e faça um compra de acordo com a necessidade das idades. Não saia comprando tudo que é bonitinho, colorido e barulhento, conheça a função do brinquedo, a idade que atende e se oferece segurança.
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O jogo, o brinquedo é um aspecto fundamental na vida dos bebés. É através do jogo que o bebê se expressa: pensamentos, vontades, necessidades e sentimentos em relação ao mundo que o rodeia. O jogo deve ser um verdadeiro elemento de estimulação e não apenas um mero “passatempo”. Para isso, é necessário saber que habilidades do bebê devemos estimular, tendo em conta o seu desenvolvimento desde o nascimento até aos 6 meses: a capacidade manipulativa dos bebés ainda é limitada, e eles relacionam-se com o mundo através da vista, ouvido e tato.
Gostam de ver as caras próximas e preferem os objetos com movimento, som e de cores vivas. Brinquedos móveis: as coisas que se movem despertam a atenção do bebê. Pode-se pendurar brinquedos móveis próximo do bebé, para que ele os veja. Alguns modelos têm peças de substituição para variar a composição. Mordedores e brinquedos de apertar: anéis ou outras formas de borracha, fáceis de agarrar e que podem ser levados à boca. Bolas e brinquedos moles: os mais adequados são os mais simples e de textura variada.
Fotografias plastificadas e espelho de bebê: colados nos lados do berço, para que a criança os veja. Guizos, campainhas, brinquedos sonoros: brinquedos que emitem sons ao puxar, agitar, apertar, chupar ou tocar.
Crianças dos 7 aos 12 meses: nesta idade o bebê recorda conceitos simples, identifica as partes do seu corpo e as pessoas que vê com frequência. Entusiasma-se com os objectos, estuda-os ao metê-los e tirá-los de uma caixa, procura-os se estão escondidos. Imita sons e já no fim desde período, está quase a andar. Sempre-em-pé sonoros: podem ser colocados na mesa onde come ou próximos da sua cadeirinha para que os manipule.
Bolas: são aptas as duras ou moles, de tamamnho adequado. Brinquedos com rodas: carros, autocarros ou animais que se desloquem sobre rodas grandes de plástico ou borracha. Livros de tecido ou plástico: com ilustrações grandes e simples, de tamanho adequado de forma a ser agarrados, sacudidos ou mordidos. Cubos grandes e moles: o bebê pode brincar com os cubos e construir coisas além de comprimi-los e lançá-los. Bonecos de peluche: devem estar bem confeccionados e feitos de uma única peça. Recipientes, taças e brinquedos que flutuem: para brincar na água, por exemplo, ao tomar banho.
Crianças dos 12 aos 18 meses: nesta etapa a criança anda, segue os adultos a todas as partes e imita-os. Já adquiriu uma certa destreza manual e desfruta manipulando objetos que ampliem a sua prática. Além disso, já diz várias palavras e compreende certas idéias e, por isso, gosta que lhe contem histórias.Livros: os melhores são os que têm ilustrações, de texturas variadas para tocar e proporcionar sensações.
Brinquedos e caixas musicais: despertam-lhe muito interesse os que fazem ruído ao moverem-se. Veículos: já pode manipular veículos mais sofisticados do que os da etapa anterior, de madeira ou borracha.
Crianças de 18 meses a 2 anos: Até aos 2 anos a criança não gosta de compartilhar e, ainda que o faça, prefere brincar sem companhia. Entretem-se sozinha mais tempo, com brinquedos que possa manejar sem ajuda, sobretudo se estes imitarem as atividades dos adultos. Brinquedos :Bonecas: as melhores para esta idade são as laváveis e que se possam vestir e despir.Martelos: uma caixa de ferramentas com pregos de madeira ou plástico reforça a coordenação e serve para canalizar as energias que têm de sobra.
Brinquedos de seleccionar e enfiar: as formas geométricas para introduzir e as contas de enfiar ensinam a diferenciar os contornos e fomentam a destreza manual (coordenação óculo-manual). Massinha: para aprender a modelar( procure no blog a receita caseira de massa para os pequenos). Brinquedos com rodas para puxar: os melhores são os que se possam usar dentro e fora de casa.Telefones de brincar: satisfazem a curiosidade pela conversação. Brinquedos musicais: os mais simples podem servir para acompanhar canções infantis ou para apenas fazer “ruído”
Crianças de 2 a 3 anos e meio: nesta idade, a independência, a linguagem e muitas destrezas novas desenvolvem-se rapidamente. Não se pode perder de vista a criança porque ainda não tem a sensação do perigo. Gosta de construir e destruir, reunir e separar; diverte-se com tudo aquilo que sabe fazer. Brinquedos Disfarces: os disfarces fomentam muito a imaginação e o “eu sou um…”Todo o tipo de construções: reforçam os conceitos de espaço e tamanho, assim como a coordenação olho/mão, Guaches, aquarelas e tesouras: já pode tentar participar em actividades mais complexas.
As tesouras devem ser de ponta redonda. Estes materiais despertam a sua criatividade e originalidade. Brinquedos de manipular: podemos começar com os que desenvolvem a motricidade fina (passar peças de um lado para o outro, enroscar e desenroscar peças de madeira sobre um eixo…).Jogos simples e quebra-cabeças com peças grandes: devem ser escolhidos aqueles com temas conhecidos para jogar sozinha ou acompanhada. Ferramentas, objectos domésticos: pode-se pedir que colabore em tarefas simples como retirar as migalhas da mesa com uma escova.
A sua imaginação potenciará novos usos destes materiais, favorecendo o jogo simbólico. A partir dos três anos e meio, as crianças começam a ter uma personalidade cada vez mais definida e gostos próprios, em função dos quais escolherá os seus jogos e atividades que, em grande parte, serão determinados segundo a estimulação anterior dos pais e dos adultos que o rodeiam e dos companheiros habituais de jogos.

(CONTINUA, acompanhe...)

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